Nesta última semana venho acompanhando a tristeza e decepção de vários professores do Some ao descobrirem que possivelmente não receberão a gratificação de Dezembro.
Ao mesmo tempo que sou solidário aos professores do Some, do qual faço parte também, vejo que muitas das vezes é no sofrimento que crescemos e é momento de refletir.
No início do ano tivemos uma grande vitória que foi a inclusão do Some no PCCR da Educação, graças a luta de menos de 20 por cento de professores do SOME, aliados ao professores do regular e representados nas negociações pelo Sintepp.Naquele momento muitos se colocaram inclusive contra a greve, porém sabiamos que estavamos no caminho certo e fomos até o fim.
Depois vieram as férias e a gratificação de julho não foi paga, aí a mobilização foi maior, pois mexia com o bolso. O personalismo falou mais alto por parte de algumas pessoas sem história no movimento estudantil e sindical, que sempre foram contra o sindicato e a revelia do mesmo negociaram a antecipação da gratificação.
A gratificação foi paga e aí vieram flashs, pirotecnias para aqueles se diziam os reais representantes do Some.
Veio o final do ano e a surpresa: até agora a gratificação não consta nos contra-cheques de dezembro, pois segundo informações durante janeiro serão poucas localidades com reposição e por isso o não pagamento da gratificação.
Com isso quero mostrar que a luta correta era pela implementação do PCCR, que garante no artigo 30 a gratificação nos doze meses do ano. Faltou acreditar no nosso sindicato, que mesmo assim continua a lutar pela imediata implantação do PCCR.
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