Na multidão presente na assembléia geral,
prevaleceu o forte sentimento de vitória. A greve desafiou o governo Jatene, a
justiça estadual e a política ditada pelo governo federal com a finalidade de
reduzir orçamento para a educação e demais políticas sociais e, assim, garantir
reservas financeiras para o pagamento de juros e serviços da dívida pública.Foi
uma greve vitoriosa por deixou claro que os trabalhadores não abrem mão de seu
direito de greve e demais direitos amparados na constituição; porque foi a
própria categoria quem deliberou acerca dos rumos e de cada etapa desse
movimento grevista; porque desmascarou o governo Jatene em seu primeiro ano de
existência e acumulou força para enfrentá-lo em futuro próximo em melhores
condições de luta e arrancar do mesmo o pagamento integral do piso e o
cumprimento do PCCR. Foi em clima de vitória que a diretoria do SINTEPP anunciou
que entregará à Justiça, ainda na data de hoje, o calendário de reposição de
aulas não ministradas em razão da greve, mas também sua denúncia de contratação
de servidores temporários para substituição de professores que participaram da
greve.
sábado, 19 de novembro de 2011
Assembléia Geral, em clima de vitória, aprovou a suspensão da greve
Concluída no inicio desta tarde, Assembléia
Geral do SINTEPP decidiu suspender a greve na rede pública de ensino básico do
estado, que já durava 54 dias.A esmagadora maioria dos presentes- mais de mil
trabalhadores participaram da assembléia- acatou a posição defendida pela
diretoria do sindicato e o comando de greve no sentido da retomada do período
letivo, a partir da próxima segunda-feira, dia 21/11, acompanhada da firme
disposição da categoria de reiniciar o seu movimento grevista, caso o governo
Jatene ignore as condições aprovadas pela assembléia para a suspensão da greve e
continue fugindo de seu dever de cumprir a lei federal que dispõe sobre o piso
nacional do magistério, bem como, a lei estadual do PCCR. A assembléia geral
deliberou que não haverá reposição de aulas, em havendo descontos dos dias
parados eoutras medidas de retaliação que o governo anunciou na tentativa de
intimidar e desmobilizar os trabalhadores em greve, bem como, que a categoria
não iniciará o próximo ano letivo se o governo Jatene insistir em não pagar
integralmente o valor do piso, entre outras deliberações que caracterizam o
estado de greve da categoria.
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