Diante da polêmica criada a respeito do projeto Some na última assembléia, venho esclarecer alguns pontos para que a categoria reflita.
Na luta pelo PCCR, o Sindicato sempre dialogou e levou ao governo os interesses do Some, portanto é muito precipitada a fala de algumas pessoas ao dizerem que o Sintepp está omisso em relação ao projeto.
Quem acompanha a luta cotidianamente sabe que na segunda feira (30) o sindicato entregou a Sead uma contra-proposta para os pontos polêmicos do PCCR e que foi uma renião tensa, onde nada foi definido.
Na quarta feira (1) o Sintepp esteve novamente em audiência com a Sead para discutir os pontos a serem corrigidos noPCCR e fomos informados pela então secretária Alice Viana que o PCCR seria implantado do jeito que foi aprovado na Alepa e durante o processo de implantação as irregularidades jurídicas detectadas seriam discutidas com o Sintepp para correção de redação e garantia de conteúdo.
Então é preciso que se faça a reflexão: que está em jogo não é só o SOME e sim o PCCR de uma categoria. Desculpem, mais dizer que o Sintepp não está lutando pelo SOME é ser ingênuo demais ou mal informado.
Resumo do governo sobre a mesa de negociação realizada com o Sintepp no dia (1), postado no Site da Sead :
O Governo do Estado, representado pelos secretários de Administração, Alice Viana, e Educação, Nilson Pinto, e integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) estiveram reunidos mais uma vez, nesta quarta-feira, 1, para discutir o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da categoria.
A titular da Secretaria de Administração iniciou a reunião comunicando aos representantes do Sintepp que o Governo do Estado vai deixar a lei como está, revendo apenas os problemas de ordem jurídica. “Como as nossas considerações sobre alguns pontos da lei estavam causando polêmicas e gerando interpretações equivocadas por parte do sindicato, resolvemos encerrar a discussão, já que a lei é uma realidade”, ressaltou Alice Viana, que considerou o encontro com o Sintepp positivo. “Acredito que os representantes entenderam que o Estado tem mantido e honrado os compromissos”.
Segundo a secretária, ao propor algumas alterações na lei, o objetivo do Estado era qualificá-la melhor, já que ela apresenta alguns problemas de ordem jurídica. Na reunião, foi discutida a formação de uma comissão paritária, formada por representantes do governo estadual e do Sintepp, e que será responsável pela regulamentação dos artigos da lei do PCCR.
Alice Viana informou, também, que neste mês de junho começa a atualização cadastral dos 103 mil servidores estaduais. O objetivo é atualizar os dados, buscar consistência nas informações que existem hoje e agilizar a concessão de vantagens e direitos dos servidores. “É um processo amplo, que vai atingir os servidores de todo o Estado. Ao concluir esse levantamento todas as vantagens serão implementadas na folha de pagamento e no cadastro dos servidores”, afirmou.
O secretário de Estadao de Educação, Nilson Pinto, respondeu alguns questionamentos dos representantes do sindicato em relação ao piso salarial da categoria, ao Sistema Modular de Ensino e sobre o PCCR. “A Secretaria sempre esteve aberta para discutir o tema educação. Para nós, o importante é melhorar a qualidade do ensino público no Estado”, afirmou.
Nilson Pinto aproveitou a oportunidade para solicitar à categoria que utilize menos o recurso da greve. “O ano letivo de 2011 já está prejudicado por conta das paralisações ocorridas ano passado. Não sou contra as manifestações sindicais, mas esse tipo de atitude acaba desgastando a relação pacífica que o Estado quer manter com os representantes dos servidores públicos”, concluiu.
Fonte: Agência Pará
Bráulio, temos que tomar cuidado com esse governo que pode usar o mês de Julho, quando estamos desmobilizados, pra implantar um PCCR capenga.Vigilância é a palavra.
ResponderExcluirÓberti.
concordo plenamente com o camarada Óberti! Braulio vai ter uma equipe do SINTEPP pra fiscalizar no mês julho esse governo que como ja sabemos desde sua 1° gestão nao é digno de confiança por parte da categoria?
ResponderExcluirCamaradas podem ficar tranquilos que estaremos vigilantes, eu particularmente não vou viajar e acredito que a categoria deva fazer uma força tarefa para estar cobrando junto com seu sindicato para fazer valer o PCCR.
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