Durante a tarde de hoje li alguns textos da escritora Hannah Arendet que considero uma das maiores figuras do pensamento político ocidental.
Vejo que muitas coisas escritas por Hannah podem ser observadas no cotidiano de certos grupos e pessoas, como é o caso da teoria sobre "a banalidade do mal" onde escreve sobre Karl Adolf Eichmann , tenente coronel da SS e responsável pela morte de milhões do judeus na época em que Hitler governava a Alemanha Nazista.
Em sua teoria Hannah afirma que Karl Eicchmann não possuía um histórico ou traços anti-semita e não apresentava características de uma pessoa com caráter distorcido ou doentio. Ele agiu como agiu por desejo de ascender em sua carreira profissional e seu atos foram resultados de cumprimento de ordens superiores. Ele era um simples burocrata que cumpria ordens sem racionalizar em suas conseqüências. Para Eichmann, tudo era realizado com zelo e eficiência, e não havia nele o sentimento de "bem" ou "mal" em seus atos.
A realidade é que assim como Eichmann existem muito psicopatas na política, repartições públicas que não medem esforços para conseguir seus objetivos e agem dentro das regras do sistema a que pertencem sem racionalizar sobre seus atos.de seres humanos.
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