quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Professores de Soure decidem aderir à paralisação


Em assembleia geral realizada na manhã desta terça-feria (27), os profissionais em educação do município de Soure, resolveram aderir à paralisação estadual que foi iniciada ontem, deflagrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepp).

Os professores exigem o pagamento integral do piso nacional, de R$ 1.187, aprovado pelo Congresso e referendado pelo Superior Tribunal Federal. O governo do Estado inseriu, já na folha de pagamento de setembro, o equivalente a 30% da diferença para atingir o piso nacional. Sem acordo, os professores decidiram manter a greve por tempo indeterminado.

Os professores exigem o pagamento integral do piso nacional, de R$ 1.187, aprovado pelo Congresso e referendado pelo Superior Tribunal Federal. O governo do Estado inseriu, já na folha de pagamento de setembro, o equivalente a 30% da diferença para atingir o piso nacional. Sem acordo, os professores decidiram manter a greve por tempo indeterminado.

Os servidores das três escolas estaduais que atuam no município, Gasparino Batista da Silva, Edda de Souza Gonçalves e Instituto Stella Maris, reuniram-se no auditório da escola sede, sob a coordenação dos professores Ailton Favacho, Julinho e Alfredo Amaral. Eram cerca de 70 profissionais debatendo os encaminhamentos a serem tomados no município.

Primeiro eles decidiram se aderiam a paralisação ou não. Votaram, por unanimidade, que sim. Depois o que farão durante o período em que estiverem paralisadas. Um breve debate ocorreu, focado na exigência de cumprimento de horários e reposição das aulas após a paralisação.

Ficou decidido que a categoria estaria reunida todos os dias pelo turno da manhã, para promover atividades envolvendo a comunidade e debater questões internas como o regimento escolar e o PPP (Projeto Político Pedagógico).
Logo após a reunião, os professores saíram em visita as emissoras de rádio da cidade para anunciar aos pais e estudantes a decisão de paralisar as atividades e o porquê isto estava acontecendo.

Uma reunião com os pais e responsáveis deverá ocorrer as 9h desta quarta feira (28), na quadra do Instituto Stella Maris. O objetivo é esclarecer os motivos da greve e convidar a comunidade a apoiar o movimento.

Uma pauta de reivindicações, específicas das escolas de Soure, será montada e encaminhada ao comando do movimento, em Belém. Entre as exigências está a melhoria na estrutura das salas de aula e reforma das escolas que, segundo os professores, apresentam riscos a segurança da comunidade escolar, inclusive com fiação elétrica envelhecida e com riscos de incêndio, como é o caso da Escola Gasparino.

Seguindo os rumos do movimento estadual, a paralisação dos professores de Soure não tem prazo para terminar e agora o objetivo é discutir com os municípios vizinhos, de Salvaterra e Cachoeira do Arari, a adesão a paralisação. Salvaterra deverá realizar uma reunião com toda a categoria na tarde da quinta feira, 29. O local deverá ser no auditório da Escola Ademar de Vasconcelos, às 17h.
(Dário Pedrosa/Sucursal do Diário no Marajó)

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