Nesses quinze dias de julho, aproveitamos para ficar mais perto da família e refletir sobre o futuro de nossa categoria frente ao esgotamento do prazo dado ao governo Jatene para a implantação do nosso PCCR.
Vou falar especificamente do Ensino Modular-Some que é um dos pontos mais polêmicos do PCCR.
Alguns camaradas começam a jogar todo seu desespero para o sindicato, como se bastasse somente descontar que os problemas estariam resolvidos e a maioria sabe que não é assim, pois qualquer vitória só é alcançada com a categoria nas ruas lutando pelos seus direitos e dando força ao seu sindicato.
O Some conta hoje com cerca de 950 professores e mais da metade é composta por professores contratados e de certa forma o governo vai se valer disso, portanto essa outra metade precisa estar coesa e decidida de que as negociações só terão sucesso se estiverem na rua e mobilizados, caso contrário é derrota.
Aí temos os camaradas "juízes" da categoria que usam o discurso de: -Vamos para a justiça. -Vamos entrar com uma liminar. -Vamos entrar com um mandato de segurança. Como se não soubessemos a morosidade de nossa justiça quando o assunto é defender o trabalhador.
Em nossa opinião só deveremos usar a justiça quando não houver mais nenhum dialógo e tivermos a certeza que esse é o único e doloroso caminho.
Portanto camaradas, o dia 10 de agosto vai ser fundamental para o SOME,este ato vai mostrar ao governo tucano que estamos mobilizados e que queremos fazer valer o artigo 30 do PCCR.
Vários segmentos já confirmaram presença nesse ato, porém os atores principais somos nós e se fraquejarmos agora poderá ser fatal.
Vejamos o exemplo dos professores do RJ que lutam bravamente em uma greve histórica.
Se você voltar em agosto para sua localidade antes desse ato estará deixando claro que concorda com a intenção do governo tucano que é levar a educação a distância as localidades onde funciona o SOME.
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