Não importa o lugar onde o intelectual desempenha a sua função, se no partido, no Estado, no sindicato, nos movimentos populares, nas organizações sociais e culturais, na igreja, na academia ou na mídia. O que conta para Gramsci é a vinculação de classe, a relação democrática que o intelectual estabelece e o horizonte ético-político que descortina, ou seja a capacidade de promover um projeto socializador que reconheça a classe dominada como sujeitos políticos capazes de intervir na construção do espaço.
As eleições estão aí e muitos intelectuais que tiveram um tempo enorme para essa aproximação com a classe dominada só aparecem agora como salvadores da pátria.
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